sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Cheira bem, cheira a Lisboa



Tou de volta. A inspiração: pouca...ou, talvez para piorar, nenhuma. Penso nos dias escaldantes (ui!) de Verão, esta dezena de dias bem passados de praia, a regozijar o bom sol da Jamaica e a apreciar o bom do rum com 200 anos...

Mas de que falo eu?!

...

Alucino com as temperaturas que se fazem sentir na margem sul, aquele território inóspito, conquistado ao longo dos séculos, desertificado ao longo dos anos, o tão famigerado deserto tórrido de que ouvimos falar dia sim, dia sim, proferido insanamente pela boca de uns camelos que poderiam muito bem integrar os ecossistemas, as conexões biótico-abióticas que proliferam naquela paisagem caótica e demolidora.
O calor sobe-me à cabeça...preciso de umas compressas, imediatas e refrescantes...já!
*Silêncio intensamente constrangedor*
Oh YEAH!

Pois bem, de volta à realidade, a verdade é que a área territorial que circunda a capital é, realmente, dotada de fragrâncias únicas (cheira bem, cheira a Lisboa!) e, sem referir quaisquer exemplos, temos os cursos de esgotos que afluem no rio Tejo; os despojos de uma tarde bem passada na praia com a família; os presentes tão pouco ou nada energéticos ostracizados pelos canídeos e respectivos donos num passeio calcetado com tanto cuidado pelos trabalhadores portugueses...*tosse convulsiva*, imigrantes, porque, para alguns, trabalhar é mesmo para o preto...
Enfim, poderíamos (e deveríamos! After all...why not?!) continuar esta enumeração infindável de coisinhas que às vezes pensamos que "não, cá não há disso" mas que "sim, sou bem capaz de ter tido tal vislumbre", mas o tempo é escasso, a paciência, mesmo sendo uma virtude, é pouca e, tal como eu disse no princípio do desenrolar desta teia de pensamento, o calor por aquelas bandas deixou-me um tanto ou pouco abananada, um tanto ou pouco insana, um tanto ou pouco incapaz para prosseguir com estes profícuos escritos.
Apenas um oásis, no meio da desertidão contagiante, me poderia salvar neste preciso momento de eterno desespero. Sim! Sinto que é possível a sobrevivência nesta paisagem devastadora! O que tanto almejei vislumbro agora numa breve fracção de segundo: uma poça de água estagnada rica em sais cuja origem trófica é desconhecida. Eis a minha salvação!


Saudações Pickleanas!

D.P.S - Cliquem na foto para poderem visualizar, ampliadamente, os devaneios que se tentam intercruzar lá no horizonte...

D.P.S 2 - People, it feels sooooooo GOOD to be back!

terça-feira, 28 de agosto de 2007

O Coiso

Quem de nós nunca usou esta célebre palavra? Mas afinal o que é o coiso? Após longas pesquisas (5 minutos aproximadamente, que foi o tempo de me levantar desta cadeira e pegar numa enciclopédia) descobri a definição de coiso e por mais espantoso que seja, fiquei a saber basicamente o mesmo: "Pessoa, animal ou coisa, sem especificar qualquer traço de identificação". Mas é isto mesmo que "Coiso" é: é coiso. Mas quando é que nos servimos de tão rica palavra?
Situação A: "Conheço-te mas não estou para me dar ao trabalho de dispender 5 preciosos segundos da minha ainda mais preciosa vida a tentar lembrar-me do teu nome" isto acontece em situações do tipo: "Ó coiso, empresta-me a borracha." ou então "Coisinho, chega aqui".
Situação B: A mais comum e inocente. Quando nos queremos referir a qualquer coisa e nos deu uma branca em como se chama: "Olha ali um coiso tão engraçado!" ou "Passas-me o coiso se faz favor?" ou mesmo "Nunca tinha visto um coiso daqueles".
Situação C: Quando alguém está a mais. Esta é sem dúvida uma situação maioritariamente usada pelo sector feminino. Alguem indesejado está a no meio de uma vulgarmente chamada "Conversa de raparigas", coisas do tipo "Tu achas que a coisa e o coiso já coiso?" ou então "Quem? o coisinho? Não acredito!". Já para não dizer que se começamos a fazer preguntas sobre quem é o coiso podemos levar com um "Epá, és mesmo coiso!" nestas situações coiso pode ser pejorativo."
Situação D: Quando alguém nos quer dizer alguma coisa e não sabe que palavras usar. Interjeições tais como "Sabes uma coisa... (pausa) Coiso" Após este esclarecimento só há uma resposta possível: "Ah Bom!" Se procuramos explicações o mais provável é recebermos um "Esquece... foi parvo." Fico a pensar "Pois foi... se era para isso mais valia teres ficado calado(a)
Situação E: Aparvalhanço total... Acontece quando um grupo está nessa espantosa actividade de olhar uns para os outros e alguem após uma longa refleção sai-se com um fenomenal "Epá... Coiso." dá uma irresistível vontade de responder: "A sério?! Não posso..."
Situação F: Significado perverso. Muitas vezes utilizamos coiso com intuito perverso, quando achamos que dizer realmente o que aconteceu fica muito pesado, então usamos simplesmente "Cá para mim aqueles dois coiso coiso" ao que se responde "Ui! se coiso!". Isto torna-se bastante útil na presença de crianças.

Espero que tenham coisado o Post - Este pode ser outro uso do coiso, quando muitas palavras podem ser usadas, usamos coiso e derivados e cada um interpreta à sua maneira ficando todos os traunsentes satisfeitos.

Saudações coisas! (Eu tinha de pôr esta cena das saudações no fim senão sentia-me excluído pelos restantes membros do Blog, se bem que não me queira inserir assim tanto que faça exactamente o mesmo que eles... nomeadamente coiso)

sábado, 25 de agosto de 2007

Dentistas

Hoje vou-vos falar de dentistas...
Não há coisa mais horrível, asquerosa, horripilante, aterradora e execrável que um dentista. Poucos são, até, os que têm coragem para articular as três sílabas den- tis- ta, referindo-se a ele como "Aquele-cuja-profissão-não-deve-ser-pronunciada", ou um simples "Quem nós sabemos". Relatos de judeus no campo de concentração de Auschwitz dizem que quando ouviram que iam morrer em câmaras de gás, foi um alívio... Pensavam que lhes tinham marcado consulta para o dentista!

Sim! Falo de dentistas! Aquelas criaturas que se vão rindo maleficamente, por detrás de uma máscara esterilizada (ou propositadamente infectada), enquanto nos enfiam tubos e brocas, obrigando-nos a "escancarar" a boca de uma forma sobre-humana. E eles falam! Sim, falam e fazem perguntas, só para gozar mais com a nossa situação que, com tanta cena enfiada na boca, nem acenar conseguimos!

E no fim de tudo, depois de meia cara anestesiada e de uma boca alargada, depois daqueles ruídos e sabores abomináveis... O auge, o clímax, o Santo Graal dos dentistas! Com um riso maquiavélico, o dentista segura o dente e proclama: "Cá está o malvado!" .Depois vira-se para o paciente (eufemismo para torturado) e diz "Esta foi difícil"... E o que há de dizer o paciente?

Mas... Já pensaram que por detrás daquele riso maquiavélico, daquele ser maldoso que é o dentista, pode afinal haver um homem com coração? Alguém que não faz mal por puro prazer, mas para se vingar de uma infância terrível e traumática? Sim, estou-vos a ouvir... "Pobres dentistas..." Eles não têm culpa, foi o mundo que os rejeitou... Oh! Mundo cruel!

Agora imaginem, um jovem, numa família tradicional portuguesa dos bons costumes cristãos, que quer ser dentista...

"Mãe... Pai... Tenho uma coisa importante para vos dizer" - diz cabisbaixo, o jovem.
"Diz, filho. Sabes que eu e o teu pai estamos aqui para te ouvir e para te apoiar seja no que for" - assegura a mãe.
"Eu... Eu..." - o filho está hesitante - "Eu vou seguir ortodontia"
"Oh! Muito bem!" - exclama a mãe - "Mas o que é isso afinal?"
"Eu... Eu... Eu vou ser dentista!" - Afirma convicto, o filho levando a mãe a desmaiar e fazendo subir a tensão do pai ao máximo:
"Epá... Fogo! Podias ser portista, ateu, epá, vá, homossexual até! Deus nos perdoe, até podias ser comunista, mas dentista!? Por amor de Deus! Sai, filho! Sai de casa e nunca mais me ponhas a vista em cima!"

E é esta a verdade por detrás da máscara esterilizada... Os dentistas são os seres mais discriminados à face do planeta, seres deprimidos, constantemente rejeitados pela sociedade, pelas pessoas, pela própria família. Façamos um minuto de silêncio em memória dos dentistas...








... E das suas vítimas!

Saudações presunteiras!

terça-feira, 21 de agosto de 2007

PORRADA na ignorância e nos que a tornam um vício

Há cada uma...que até parece duas...ou então dois! É mais que sabido que a ignorância reina, governa, subjuga os seres ímpios deste solo, onde, errantemente, caminhamos (a moribunda Terra, entenda-se...), tal como os meios de comunicação são controlados ferozmente por muitos daqueles que encabeçam (e decapitam!) as (supostas) opiniões ("funda" ou não fundamentadas) do povo português.
Para grande parte dos indivíduos com visão para além da média (sim, eu consultei alguns eruditos da zona, hehe!) existem duas classes, e apenas duas, a viver no nosso país:

- Gente a viver na miséria

e

- Gente que tem uma cabeça (e um coração que...sinceramente!) bom, portanto, miserável

E, dirigindo-me às segundas, àquelas pessoas que não ligam a meios para alcançar os objectivos que auguram, pergunto-lhes se o que possuem em capital equivale ao que o povo, sim, aquele que trabalha, afincadamente, a terra, possui em cultura rural, em tradições do nosso país. Dedico a essas pessoas, 3 palavras, parte relevante da panóplia rural, utilizadas pelas tão (erradamente) designadas "classes baixas", para que se lembrem que, parecendo (ou mesmo sendo!) ignorante , o povo não esquece, nem muito menos perdoa!

E se for preciso outro 25 de Abril, cá estamos todos, prontos para outra, outra REVOLUÇÃO!

E, agora, caros frequentadores deste blog (nada) mundano, silêncio.... porque se vai cantar o fado... (e que fado! * riso maléfico*, assim como quem não quer a coisa...)

Instrumentos que me dão tendências homicidas, sempre que vejo o nosso "afável" PM a passar umas relaxadas e despreocupadas (ou então não tão despreocupadas, não é verdade?!Hehe!)férias na neve (não que, como qualquer outra pessoa, normal, tenha direito a passar férias, mas não é "quase" só isso que o Exmo faz durante os restantes 11 meses do ano?!):

arrocho - pau arqueado para apertar a carga ao lombo das cavalgaduras (cavalos de duas patas, portanto e porque não, burros também...) .

aduela - cada uma das tábuas, geralmente encurvadas, que formam o corpo de uma pipa ou vasilha semelhante (dorna, tonel, etc.) (nós bem que lhes podíamos dar alguma utilidade mais...como hei-de dizer, prática?! Se se lembrarem de alguma (as I am sure you will), "contactem" a nossa paróquia...ah, o nosso blog, I mean. (Desde quando é que este espaço humorístico passou a ser uma igreja?!)

cambo - pau munido de gancho para apanhar a fruta (resta saber a de quem nós podíamos "arrancar", porque à questão "como?" já obtivémos uma...razoavelmente satisfatória resposta...); do celta camb (os grandes celtas sempre foram grandes "engenheiros"! Vejam-me só que esplendorosa criação!).

E porque aos apátridas da consciência e da ética (da verdadeira, da pura, da única!) nenhum lugar naquele tão desejado Paraíso (em que muitos acreditam!) lhes é reservado por imperativo empíreo, cabe aos seres humanos que habitam este solo (morto-) vivo julgar as suas próprias acções, não deixando que os outros, audazmente, as julguem, como sendo uma das suas prioridades máximas.


Máximas saudações Pickleanas!


D.P.S - Vou de férias...volto daqui a 10x24 horas...façam as vossas apostas...er...contas (isto...pá!O vício do jogo não dá pra mais!) .
Agora, para ir bem descansadinha para férias só faltava mesmo dar uma "arrochada" bem dada no nosso PM...mas basta de Sócrates, estamos fartos de Sócrates (como dizem os camaradas Fedorentos)!

domingo, 19 de agosto de 2007

Gajas, compras, machos e futebol

As compras estão para as gajas como o futebol está para os machos, vejam... há muitas semelhanças...

As gajas vão às compras com as amigas... os gajos vão aos jogos ou vêem-nos em casa ou no café com os amigos!
As gajas vão às compras ao fim-de-semana... Quando são os jogos de futebol? Ao fim-de-semana!
Onde é que os salários das mulheres (e às vezes dos maridos incautos) são enterrados? No shopping! Onde é que os salários dos homens desaparecem? Penso que a frase... "Se eu não tivesse dinheiro, trocava a minha mulher pelo Benfica" diz tudo.
E as horas cruciais... aqueles momentos chave... aqueles gritos de pura histeria feminina...AI!!! QUE CALÇAS TÃÃÃO GIRAS! Digam lá que não é a correspondente vigorosa, pujante e viril do celebérrimo grito de macho que é o "GOOOOOOOOOOLO!"?
E sim! Ir às compras é um fanatismo como o futebol! Só que em vez de olharmos para pés que nos trocam os olhos, olhamos para roupas de fazer brilhar os olhos... e com preços de os pôr em bico!


No entanto, há diferenças...

Enquanto um jogo de futebol tem duas partes de 45 minutos (um intervalo para descontrair a cabeça e os músculos), quando as gajas vão às compras fazem-no duma só vez... mas dura uma tarde inteira, vá, no mínimo 4/5 horas!
Qual é o dinheiro que um gajo gasta quando vê a bola em casa? 3€ no máximo, que é um pack de 6 minis e mais uns tremocitos ou uns amendoins... No estádio? No máximo, 100€ para um jogo excelente... Gaja que é gaja não sai do shopping sem lá enterrar menos de 200€!

E nos conflitos do casal? Quem leva a melhor? Vamos ver...

"Querida, estava a pensar em irmos amanhã à tarde ao cinema..."
"Esta tarde não dá que já combinei ir às compras com as minhas amigas"
"Então mas isso não era às 2 da tarde? Podíamos ir ao cinema depois"
"Sim, fofo, mas vou ter de passar lá a tarde inteira" (veja-se o "vou ter de" como se duma obrigação moral se tratasse) "E que tal se fôssemos à noite?"

E agora? Às 21h15 dá mais um Benfica-Porto? Que fazer?
a) Dizer à mulher que há um Benfica-Porto na TV e que por isso não vai dar para ir ao cinema naquele dia (a hipótese mais arriscada)
b) Inventar a desculpa esfarrapada do "hoje estou mesmo cansado, afinal não vai dar para ir ao cinema... Porque não ficar em casa a descansar?" (a hipótese mais cobarde)
c) Dizer constrangido "Está bem, vamos então ao cinema à noite" (Mas quem manda em casa?)

Um homem de tomates escolheria a hipótese a) e como em Portugal TODOS somos homens de tomates (eu pelo menos sou!) vamos supor que o homem da casa enveredou por essa mesma escolha...

"Ó mori... (tentativa de ser o mais delicado possível) sabes que eu sou grande adepto do nosso glorioso e que..."
Impressionante a perspicácia das mulheres, quando menos convém:
"Já percebi! Trocas-me pelo futebol, é isso não é?"
"E porque é que tu vais às compras com as tuas amigas e não vamos ao cinema nessa hora?"
"Tu não percebes! É completamente diferente" (Para as mulheres, os homens nunca percebem e os assuntos delas são sempre completamente diferentes)
"Claro que percebo..." (Er... não vale a pena contrariar)
"Pois! Ah! Gostas de ver as mulheres bonitas, não é?" (Quando se dá corda às mulheres elas nunca se calam!) "Mas não gostas que eu passe tempo com as minhas amigas... sabes, eu só passo tempo com as minhas amigas às compras para vestir roupas que me ponham mais bonita! É para tu gostares"
"Mas tu és bonita..." (Neste preciso momento, tudo o que o homem disser é usado contra ele)
"Sou bonita porque me ponho bonita, porque me arranjo, porque dou conta da minha imagem!"
"E não podes fazer as compras sozinha, ou por exemplo, comigo?" (Er... Má ideia, rapaz! Agora vais ter de a aturar nas compras, e aviso-te, isso é tortura!) "Porque não vamos primeiro às compras e depois ao cinema?" - jogada astuta do homem, pensa ele, que vai com a mulher para tentar impor o ritmo, no entanto, a resposta do outro lado, vira as coisas contra ele...
"Ok, então" - Breve respirar de alívio pela parte do homem da casa, mas muito breve... - "vens comigo e com as minhas amigas às compras."

A ira, a raiva, o ódio, todos os sentimentos maus tomam conta do homem, que por fim acaba por ceder à retórica infalível e á lógica distorcida das mulheres...
"Tá bem! Vamos ao cinema à noite!"
"Oh... Fofinho...Eu sabia que ias compreender" (QUE REMÉDIO!)

Esta é uma das muitas provas que as mulheres são de facto as criaturas mais adoráveis deste planeta... desde que estejamos de acordo com elas e as ponhamos acima de tudo... Já dizia o outro... Não podemos com elas, mas não podemos viver sem elas!

Saudações Presunteiras!

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Indianos

Hoje decidi falar do assunto que azucrina a cabeça de todos os traunsentes inseridos na nossa fascinante sociedade:
Os Indianos
Sim esses mesmos que fazem comida, enfim acho que uma onomatopeia serve melhor que inumeras palavras para descrever: "nham" e que muitas vezes se deparam à nossa frente com um simples e inocente "qué'frô?" sim, a língua é defenitivamente o forte deles e dominam o inglês ainda melhor que o português. Aposto que deixei o traunsente que estava a ler este blog boquiaberto "ainda melhor?" mas é tão verdade como eu me chamar Ermetílio Ambrósio! "Oneh chikne wid cuhrry and muhshrums?","tuh birs?" Certo é que quando comemos enfardamos que é uma maravilha... tenho pena não poder enriquecer mais este post mas a minha experiencia com esses seres adoráveis que são os indianos limita-se à área da restauração... no entanto vou responder a algumas das questões mais pertinentes colocadas pelos traunsentes acerca dos indianos:
Porque é que eles adoram as Vacas?
Sinceramente também não sei mas tenho a certeza que há livros sobre isso...
Eles são perigosos?
Não de todo... a história é quem o comprova, até os totós dos portugueses lhes conquistaram território depois de meses e meses de viagem e a comer mal... para não falar no Ghandi, são de um pacifismo tal que se pode tornar patético. MAS ATENÇÃO! não os confundam com os paquistaneses, pois esses podem tornar-se conflituosos quando toca a confundi-los com indianos... porque será? com certeza não são questões religiosas...
É seguro ter relações sexuais com indianos?
Eles são extremamente afáveis e amorosos (não confundir com cachorrinhos!) proporcionam um sexo razoavelmente bom mas não fazem mais que o tradicional... e quanto à segurança em si: não se esqueça de usar métodos contraceptivos pois pela taxa de natalidade deles isso deve ser novidade.
Como posso evitar um "qué'frô?"?
Simplesmente não pode... o indiano na sua inocência, simplicidade e bondade não se apercebe que o está a incomodar e continua insistentemente a importuná-lo até que você compre a maldita flor.
É seguro pedir um bife num restaurente indiano?
Não.

Espero ter sido sucinto o suficiente para perceber melhor a natureza dessas criaturas adoráveis ao ponto de se lhes chamarmos fofos que são os indianos. Mais dúvidas coloquem no espaço reservado aos comentários.
P.S. Dúvidas do tipo "qual é a melhor posição para praticar o coito com uma moça indiana?" estão fora de questão!

terça-feira, 14 de agosto de 2007

A Matriz da Ota (S.A.)

Epá, de tanta cena que ocorreu no nosso Portugal (de sempre!), sou forçada a reflectir (e a dormir sobre…as questões políticas, claro!) acerca das razões, dos motivos e dos intentos dos nossos políticos actuais.
Chego à conclusão que todos aqueles encerramentos de maternidades tiveram um propósito, bastante simples, mas que, mesmo assim, me tem vindo a afectar a capacidade de raciocínio e de possível compreensão!
A lógica, complexa e distorcida, está aí e, tal como o próprio Sherlock Holmes afirmava, e passo a citar: “Não basta olhar para ver”. É preciso que nós próprios acreditemos nessa mesma lógica. Então, e sem mais rodeios, tudo me leva a crer que os nossos governantes ainda (ou já, como queiram!) têm a crença de que os bebés vêm de Paris, transportados no bico de uma ave pernalta de porte considerável, portanto, a cegonha. Só isto explicaria a necessidade desenfreada de construir um aeroporto (na Ota, em Alcochete, são TANTOS e TÃO BONS os projectos apresentados pelo nosso ministro Lima, perdão, Lino…) ou de aumentar algum dos que já fazem parte do cartel!
Ah?! Como?! Não percebem como? Eu passo a explicar. Esta teoria baseia-se no planeamento futurístico que tem vindo a ser idealizado pelos que se sentam nas poltronas confortáveis da AR. Basicamente, as cegonhas, atendendo ao que parece ser um pequeno aumento da taxa de natalidade em Portugal (dados não confirmados e pouco ou nada confiáveis, visto não ter andado a prestar suficiente atenção à grandiosa página do INE…), têm aterrado, com maior frequência, no nosso país, e, para resolver (ou pelo menos controlar), em parte, estes fluxos constantes de imigração (talvez a táctica do PNR seja de maior eficácia…há que testar…) … (já viram o que é ter as auto-estradas povoadas de seres com uma carga tão preciosa?!), o nosso governo pretende construir um aeroporto, para que as ditas aves possam ser recebidas de “braços abertos” e acolhidas (inicialmente, visto, após a descarga, ser atribuído, às pobre cegonhas, o nobre estatuto de imigrante em estado ilegal) em infra-estruturas de porte majestoso (palacetes, portanto).
Então, depois disto, fico a meditar, atentamente, num Portugal, ainda numa perspectiva MAIS futurista… Será que as cadeiras dos excelentíssimos deputados da AR flutuarão num futuro não muito longínquo…? Sempre lhes dará aquela “margem”, indispensável a quem passa a vida nas alturas… (Hossana! Nas alturas!)

Em jeito de conclusão, devo dizer que, além de dispor de um stock ilimitado de headaches (podendo usufruir das mesmas e provocá-las em indivíduos ingénuos e indefesos, a seu bel-prazer, ou seja, na sua meia centena (?) de assessores), o nosso ministro Lininho tem o ignóbil dom de fingir não ouvir ou não perceber o povo, sofrendo de graves Ot(a)ites!

É pró que tamos reservados!

Saudações Pickleanas!


D.P.S (Diabolicum Post Scriptum) - Para aqueles que não perceberam o nobre propósito do conjunto de pixéis disposto à direita do texto, é simples, pensem na verdadeira e pura (Oh SIM!) essência de Mário Lino...(Ir)respirável! E, já agora, nós nunca duvidámos que ele fosse um Super - Homem. Daqueles com GRANDE(S) poder(es).Falta serem super.

D.P.S 2 - Experimentem,em casa,visualizar este texto com a font Webdings...hehe!Tóxico-Luminoso...Reparem quais são os símbolos que se repetem mais vezes...e depois reportem-nos a nós, equipa do Pickles com Presunto. É um óptimo passatempo!(Para quem não tem mais nada em que trabucar...)

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

O Princípio

No princípio Deus criou os céus e a terra. A terra era informe e vazia. As trevas cobriam o abismo, e o Espírito de Deus movia-Se sobre a superfície das águas.
Deus disse: "Faça-se a luz!". E a luz foi feita. Deus viu que a luz era boa...
Deus criou a vida e viu que a vida era boa...
Deus criou o homem à sua imagem e semelhança (Devia ser uma grande coisa esse Deus...) e viu que era bom...
Deus criou a mulher da costela do homem e viu que ela era boa...
E ao sétimo dia recostou-se no seu sofá regozijando-Se de toda a bodeguice que tinha feito durante a semana. Puxou do seu charuto, bebeu um cognac e viu que isso sim era bom!
Depois Deus, com a ressaca do dia anterior trocou o maná com o presunto e o presunto caiu sobre os homens. Os homens regozijaram a bondade do Senhor e louvaram-No noite e dia pela dádiva que lhes tinha sido dada.
A tradição dos fumados perdurou por gerações e gerações... Ao fim de séculos e séculos a discórdia reinou entre os homens que se queixavam que Deus que eles tanto louvaram nunca mais lhes mandara mais nada... e foi então que Deus enviou o seu filho à terra trazendo com ele uma dádiva do Senhor... um frasco de Pickles. O homem louvou de novo o senhor por trazer até eles esta mixórdia que são os Pickles com Presunto...
A tradição passou de geração em geração e chega hoje aos meios informáticos, onde três marmanjos vão dar as suas opiniões, dissertações e outras coisas bonitas acabadas em -ões de uma forma livre, independente, políticamente incorrecta, mas sempre com a tentativa de ter alguma piada.